sábado, 10 de agosto de 2013

Paris 6 - Rio

Hoje vou falar sobre a sensação paulistana que acaba de desembarcar na Cidade Maravilhosa: Paris 6. Pra começar, o lugar ficar aberto 24 horas. Tem noção? O after night agora tem lugar marcado. Chega de Mc Donald's matando a larica alheia.


O ambiente é grande e muito bonito - 200 cadeiras (segundo pesquisa não oficial). Como o carioca adora uma fila, a cidade toda resolveu baixar no restaurante na mesma semana (inclusive eu). A espera era grande, óbvio, e acredita que tem/tinha neguinho reclamando? Na boa, não quer fila, pede delivery. Enquanto aguardava por uma mesa pedi um canapezinho de tartare salmão (que veio de carne). Muito bom. De cara achei o atendimento bem legal (o garçom ofereceu uma mesinha do lado de fora, para apoiar o prato, mas logo viu que não tinha mais nenhuma sobrando. Ofereceu então uma cadeira como apoio. Ou seja, deu um jeito para não perder o cliente - curti). Pouco depois consegui entrar (a espera foi de no máximo uma hora - tranquilo).

Canapé de steak tartare

Bem acomodado (apesar de ter ficado na varanda), fui ao cardápio. Enquanto avaliava o que poderia me satisfazer, pedi mais uma entrada: lula doré. Outro ponto. Fiquei empolgado e me aventurei na carta de vinhos. Não sou um sommelier, mas sei o que gosto, e foi nisso que mergulhei. Malbec argentino. Nessa hora brotou o maitre na minha mesa. Muito simpático, ofereceu ajuda para qualquer problema. Quando trouxe a garrafa não podia ler o rótulo (os malucos colaram um adesivo da casa em cima). Achei aquilo muito suspeito, mas dane-se. Pude ver pelo rótulo de trás, e pelo gosto, que tratava-se realmente do vinho que pedi. O cara deu uma desculpa falando que eles estão iniciando produção própria (vou avaliar isso ainda).

Lula doré

Vinho camuflado pela casa. Estamos de olho!

Vamos ao cardápio logo? Uma coisa engraçada é que cada prato leva o nome de um artista. Me aventurei no Bruno Gagliasso (sem duplo sentido, por favor). Trio de camarões rosa sobre arroz provençal. Um espetáculo. Al dente, como eu gosto, o arroz estava bastante saboroso. Os camarões, macios e bem grelhados, foram fortes candidatos também.

Camarões com arroz provençal

Outro prato foi o Sílvio de Abreu. Coelho com polenta de colher. Deixa o coelho e tira a polenta. A carne estava macia e saborosa, mas a polenta, não. Eu constatei que não sou muito fã, e não achei que a combinação foi lá essas coisas. Se puderem, troquem o acompanhamento por outra coisa. O prato é gostoso, não foi uma decepção (até porque não fui eu quem comeu).

Coelho com polenta

Ah, sobremesa! A melhor parte! Estava contando os segundos para ela. Pedi uma torta-mousse de bobeira, não é o forte da casa. Estava ok. Não peçam. Vejam a dica que vem depois dessa...

Torta-mousse
Grand gateau de chocolate com Diletto
de vanilla e calda de doce de leite

Popsicle de vanilla com doce de leite. Meu irmão, isso sim que é sobremesa. O grande carro-chefe do Paris 6 e que atrai tanta gente pra lá. Trata-se de um picolé Diletto mergulhado num grand gateau. São vários sabores. Esse aqui era de vanilla no chocolate com calda de doce de leite. Orgia alimentar.

Essa barbadinha você tem que conferir de perto! O Paris 6 fica na Avenida Érico Veríssimo, 725. É quase em frente a Cultura Inglesa. Eu não tenho o telefone, mas você pode curtir a página deles no Facebook aqui.

Boa sorte!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Alessandro & Frederico

Carpaccio de salmão
O Alessandro & Frederico é conhecido pelas pizzas, mas hoje já serve de tudo um pouco (parece até praga da globalização, ou sei lá). Estive lá neste último final de semana e vou contar o que vi e o que comi por ali. O lugar é ótimo (fui no Rio Design Barra), já que mesmo sendo num shopping, o ambiente não é muito cheio. Os atendentes são bastante atenciosos e bem educados. Prestam atenção em você, foram raros os momentos em que não tinha alguém de olho na minha mesa (pronto para o atendimento). Vamos à comida:
Pizza Pupunha

Entrada:
Carpaccio de salmão -
Clássico. Fui no salmão, mas acho que errei. Estava bom, mas avaliando melhor, deveria ter pedido o de carne. Fato que me deixou curioso foram os dois pãezinhos que vieram no prato. Por quê não a cestinha? Ou de repente mais pães? Enfim.

Prato principal:
Pupunha -
Bom, acho que criei uma vontade de inovar a cada pedido, então como queria pizza, procurei algo que fugisse do comum. Estava atrás de algo vegetariano (que normalmente são as mais legais) quando me deparei com o sabor Pupunha. Bom, palmito em pizza é uma coisa meio nada a ver, mas levava funghi também, alho, salsinha, chamou minha atenção. Ne mosca. Estava uma delícia. O palmito, porém, não estava lá essas maravilhas, alguns estavam meio duros. Mas sabe, o molho de tomate estava tão bom, que isso até que passou batido (e olha que palmito duro é fogo). Como também não esperava nada que chegasse a um palmito do CT, foi tranquilo. Um sabor a ser lembrado.
Zabaione di Fragoli
Sobremesa:
Zabaione di Fragoli -
Esse nome até impressiona, mas não é nada de mais. É tipo um tiramisú, mas só o recheio. Alguns morangos (mínimos), uma bola de sorvete de creme (como sempre) e raspas de chocolate. Quando chegou juro que não dei nada pelo prato, mas até que me surpreendi, estava muito bom. Não me pergunte a receita, porque eu não sei. Até procurei no Google por referências, mas não tive muito saco para traduzir italiano.

Um belo restaurante, um belo cardápio, ah, e uma bela carta de vinhos. Um belo final de domingo, ou até mesmo de um sábado. O Alessandro & Frederico fica em Ipanema (Rua Garcia D'Ávila), Leblon (Shopping Rio Design Leblon), São Conrado (Shopping Fashion Mall) e Barra (Shopping Rio Design Barra).

Godere!

domingo, 23 de setembro de 2012

Chez L'Ami Martin

Salada de foie gras
Restaurante francês está em alta, eu acho. Pelo menos pra mim. Dessa vez vou falar sobre mais um: Chez L'Ami Martin. Com um abiente bastante bistrô, o lugar é uma graça (tanto em São Conrado quanto no Leblon). Os garçons mantém o estilo clássico, muito respeitosos, mas uma coisa me incomodou bastante no atendimento: o sotaque francês. Pra quê isso? Eu sei que não estou na França, mesmo (e não me venha com o papo de que o garçom talvez fosse um imigrante, porque não era). Enfim, teve a demora dos pratos também, e eu chamo atenção pois o lugar estava meio que às moscas (era uma quinta-feira). Mas tudo bem, a comida me fez esquecer desses "detalhes".
Vamos lá?
Macarrão ao Ragu
Appetizer:
Friso isso porque é meio que um couvert, mas não é. E também não é Entrada. Outra coisa, também não é Mc Donald's. As batatinhas fritas são uma bela maneira de se "abrir o apetite". Elas não vem pingando de gordura, e nem molengas (e muito menos crocantes demais). Entretanto, ouvi muito falar delas, e apesar de ter gostado, não é nada do outro mundo. É bom.

Entrada:
Salada de foie gras -
Bom, eu já disse aqui, "não há nada mais francês que foie gras como entrada". E eu realmente acho isso. Como de costume, iniciei com essa saladinha (muito gostosinha). O patê era de ganso, e não de pato. Ponto para a casa.

Pavlova
Prato principal:
Caramba, confesso que não me lembro ao certo o nome, mas sei que era Ragu. Estava uma delícia. O macarrão (tortinho?) estava al dente, um espetáculo. Ah sim, e a carne também. Foi definitivamente um acerto. Como sugestão do chef, muito bem indicado. Foi minha primeira vez com Ragu (que péssimo especialista gourmet), mas já sei que posso repetir a dose.

Sobremesa:
Pavlova -
Esse aqui tem história. Uma homenagem de um chef à ginasta russa Anna Pavlova, quando ela esteve no hotel onde ele trabalhava, em 1926. Desde então existem mais de 600 receitas desse prato, que é basicamente sorvete e suspiro. Aqui, o "sabor"era de frutas vermelhas e o sorvete de baunilha. Um doce que parece bem simples de se fazer, e com um impacto visual tremendo. Pode falar, é bonito, né? Eu não conhecia, mas virei fã. Já sabem, quando tiver essa opção, pode ir fundo.

O Chez L'Ami Martin fica no Leblon (Rua General San Martin) e em São Conrado (Shopping Fashion Mall). Vale à pena!

Encore Plus!

domingo, 16 de setembro de 2012

La Société (Paris, França)

Foie gras
Aqui vai mais uma dica parisiense: La Société. Dos irmãos Costes, donos da rede de hotéis de mesmo nome, esse restaurante é bem badalado na cidade. Com uma fachada pouco chamativa, o restaurante preza em ser discreto e chic. As atendentes mais parecem modelos, de verdade. As roupas, padrão à todas, seguem tendência dos grandes estilistas (e deixam qualquer um de boca aberta). A iluminação é meio fraca, mas acho que isso é in. Em todo o caso, não faz muito o meu estilo (quase não enxergava as pessoas nas mesas ao lado, me senti meio que no Dans le noir).

Ambiente à parte, a comida é espetacular, um top five certo. Segue a minha aventura:

Pato com espinafre
Entrada:
Foie gras -
Não tem entrada mais típica do que essa, é ou não é? Enfim, realmente foi uma ótima pedida, estava espetacular, agora, olha só a apresentação. Na boa, uma porcaria. Acho que nem no Azeitona eles me servem um bolinho de bacalhau tão mal feito assim. Para a sorte desses irmãos Costes eu não tenho moral nenhuma, ainda, para falar alguma coisa. Nota 5!

Prato principal:
Pato com espinafre -
Eu não sei o que acontece, mas de vez em quando eu decido arriscar na hora de escolher o prato. Em todo o caso, pato é sempre uma boa escolha. Mas espinafre? E numa viagem? Cara, ledo engano, estava uma delícia. Eu acho que na verdade escolhi isso porque foi a única coisa que eu consegui decifrar do cardápio. Dessa vez o prato veio com uma carinha melhor, fiquei satisfeito logo de cara. O pato estava extremamente suculento e macio. E o espinafre, bom, era espinafre, mas estava muito bem refogado e temperado. Atingiu o status de uma bela refeição.

Cheesecake
Sobremesa:
Cheesecake -
Bem simples, mas foi estilo chave de ouro. Confesso que me arrependo de ter pedido isso, mas já foi. Em todo o caso, como eu disse, foi um belo final. Ela também não é tão simples assim (você pode ver que não tem calda). É uma tortinha fechada, com o queijo por dentro. E uma clássica bolinha de sorvete em cima, acho que pra tentar salvar. Se você for lá, peça outra coisa, de verdade (vivendo e aprendendo).

Bom, o La Société fica na Praça Saint-Germain des Prés, 4. Indo de metrô, desça na estação com mesmo nome da praça. Como disse no começo do texto, você vai ter que procurar, porque o lugar não é nem um pouco chamativo. Mas tranquilo, não se preocupe (só lembre de não dar mole, tome cuidado com assaltos, essas coisas).

Para mais informações (ou não): www.restaurantlasociete.com

Bone dégustation!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sushi Carioca

Carpaccio de salmão e atum marinados
Oba, mais um sushi! Quem não curte vai achar que é tudo a mesma coisa, sempre. Mas se você sabe apreciar e diferenciar o que é bom e o que não é, essa dica vai te fazer despencar até a Barra (caso more na Zona Sul ou arredores e ache que tudo que fica lá é muito longe). O Sushi Carioca, que existe há mais de 7 anos, não é tão famoso assim, pelo menos não é muito comentado, mas tem seu charme. Eu costumo ir nele sempre, pois um dos restaurantes fica pertinho da minha casa, então bateu aquela vontade, é só correr até lá.

Uma das coisas que me faz querer voltar sempre é o atendimento. Eu acho isso fundamental. Se eu chego num lugar (e não digo só em restaurante não, em lojas também) e ninguém vem falar comigo em 5 segundos, eu vou embora. Qual foi? To fazendo favor? Fala sério. Enfim, lá o pessoal além de super profissional, é extremamente simpático. Já tenho garçons amigos, hahahaha, que sabem minha bebida preferida e pratos (quero dizer, é sempre rodízio, né?).
Harumaki roll (à esquerda) e Hot Barra (à direita)
Vou mostrar alguns toques exclusivos da casa, e que vão deixar vocês com água na boca:

Entrada:
Carpaccio de salmão e atum marinados -
Eu sei que isso é bem comum, mas foi lá que eu descobri, e é lá que eu considero o melhor. São sashimis de salmão e atum marinados, da melhor maneira possível. Eu não imagino, hoje, uma melhor entrada do que esta (bate o famoso sunomono). Ele vem automaticamente como entrada (independente de rodízio ou não). Mas acho que cobram, então se você não tiver certeza, fique ligado.
Hot tartare

Peças:
Harumaki roll -
Vamos lá, ele é com casquinha de harumaki (o rolinho primavera), e recheado com salmão, cream cheese e kani. Que delícia. Eu não sou muito fã de harumaki, mas po, isso aqui é bem melhor. Ele desmancha na boca, é super saboroso e leve. Dá pra comer, e sem encher demais.

Hot Barra -
Esse aqui é outro que também foge do padrão rodízio de ser. Encontramos salmão, queijo prato (?) e kani empanados, revestidos de alga e arroz. Diferente do de cima, ele é um pouco mais pesado, mas extretamente saboroso. Apesar de achar esse queijo prato um tanto quanto estranho, é imperceptível, quero dizer, é muito bem acompanhado (não fica esquisito, é isso o que eu quis dizer). O tamanho assusta, mas é bem tranquilo de se comer.


Hot tartare -
Tartare, como eu gosto de você. Quando eu olho esse nome no cardápio, já sei que é isso o que vou querer comer. Aqui não foi diferente (apesar de não ser cardápio, mas comanda). Enfim, o amigo aqui é um hot philadelphia comum de atum, com tartare de salmão e cream cheese por cima. Que interessante. O contraste do quente da peça debaixo, com o gelado da de cima é incrível na boca. Uma ótima pedida, de verdade.

Se você ficou com vontade de experimentar as maravilhas daqui, não fique assustado por só encontrá-lo na Barra, é longe, mas nem tanto. Você encontra ele no comecinho do bairro, no Jardim Oceânico, e no final, quase no Recreio, na praia.

Para mais informações acessem: www.sushicarioca.com.br

Arrigatô!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Oui Oui (almoço)

Entradinha de 5
O restaurante de hoje é mais reservado, acho que poucos já ouviram falar: Oui Oui. Dos mesmos donos do Miam Miam (que ainda fará parte de um dos posts), este segue uma linha pouco tradicional. Começando pelo lugar, que passando rapidamente, pouco chama atenção. Parecendo uma casa residencial, sem letreiro e sem indicação, muitos nem ao menos se dão ao trabalho de olhar. 

Bom, lá dentro o ambiente é confortável e extremamente aconchegante. Com dois ambientes pequenos, a falta de barulheira é um convite à boa conversa. As porções servidas costumam ser bem pequenas (quase pra fazer a gente passar fome), o que na realidade é até bom, porque ninguém peca e sai muito cheio. Mas dessa vez eu fui no almoço (e vi um restaurante bem diferente). Com um cardápio bem simples, estilo executivo, as opções são poucas, mas interessantes.

Filet de tilápia com quinoa
Entrada:
De cara, já me conquistou: Entradinha de 5. São cinco "surpresas" criadas pelo chef. Não sei se vou estragar a surpresa, mas aqui eu comento tudo, então vou contar. Não era nada de mais: quatro "molhos" (sunomono, alho, sauer cream e tomate) e uma bebidinha de shitake. Parece até meio bobinho, mas estava muito bom. Vem também uma cestinha de torradinhas amanteigadas, que estavam no ponto. Definitivamente um belo começo.

Prato principal:

Filet de tilápia e quinoa com tomates, cebola roxa e azeitonas
Eu estava com uma vontade de peixe, e ele caiu muito bem. Crocante na superfície, e extremamente macio por dentro, como todo peixe deve ser. A quinoa (a qual não sou tão fã, mas respeito), até que funcionou bem no prato. Deu um sabor contraste, acompanhada dos tomates, das azeitos e da cebloba roxa. Definitivamente ficou com um gostinho de quero mais. Ao contrário do jantar (onde as porções são pequenas, como comentei lá em cima), aqui a quantidade satisfaz qualquer um (que não esteja faminto, óbvio).


Escalopes de filet
Escalopes de filet com batatas ao forno, pupunha na manteiga e saladinha de tomate
Novamente, maciez é a palavra-chave. Eu sei o quanto é difícil acertar no ponto da carne, então quando eu vejo coisas assim, faço questão de ressaltar. O palmito pupunha estava divino, cortado em tiras, assado. Posso dizer incluve que estava melhor do que o do CT Brasserie. As batatas, como sempre, são batatas, e estavam ali (deu pra notar que não sou muito fã). E claro, a saladinha de tomate também. Esse faz parte do típico prato básico, mas que tem lá seu diferencial. Vale à pena experimentar, ou pedir naqueles dias de pressa, com a certeza de uma boa refeição.

A sobremesa, bom, achei meio fraco (pelo menos no almoço). Acabei atravessando a rua e experimentando uma das maravilhas do Cake & Co., uma patisserie bem bonitinha que nunca tinha ouvido falar. As opções eram muitas, mas acabei optando pelo básico (e até que me dei bem): Rocambole de chocolate com baba de moça. Valeu demais, estava uma maravilha. Se você estiver por ali, vale uma visita. Aproveita e leva pra sua namorada(o), mãe, pai, irmã(o)...

Quem quiser conhecer, os dois ficam na rua Conde de Irajá, Botafogo, nos números 85 e 132 (respectivamente, na ordem de apresentação).

Para conhecer mais:
www.restaurantouioui.com.br
www.cakeco.com.br

See you later, alligator!

domingo, 26 de agosto de 2012

Bráz

Burrata
Pizza, um prato bem informal, né? Eu acho que ele é a cara do domingo, em casa, seja com a família ou com amigos. Mas tem aqueles dias que você tá a fim disso, e quer sair pra comer (e vamos combinar, Parmê não dá, né?). São nessas horas que surgem as casas mais sofisticadas, que enxergam as coisas com outros olhos. Você já não ouviu falar em crepe gourmet? Hum, acho que não, mas existe. Enfim, o Bráz é um restaurante mais sofisticado (e um pouco mais caro), de Pizza. Lá você vai encontrar muitas famílias, porque não tem mesmo como fugir disso, esse prato tem essa cara mesmo. Mas o ambiente é mais calmo, sem rodízio (é, naqueles dias de fome desvairada vamos ter que continuar indo na Parmê). Enfim, o target aqui é outro, servir uma pizza mais elaborada.

A maioria das pessoas, quando pede pizza, gosta de dividir o sabor (metade, metade). Aqui (pelo menos na filial da Barra da Tijuca) você pode escolher até três sabores por pizza. É um adianto, né? São tantas boas opções que a dúvida nos faz escolher todas. Vou comentar aqui alguns que comi.

Entrada:
Lascas de alho (conseguem ver?)
Olha só, tem até entrada aqui. Bom, eu aconselho a Burrata. É uma mussarela especial, amanteigada por dentro, que vem com alguns pãezinhos. É simples e bem gostoso. Dá pra abrir o apetite, e dá também pra mesa toda (quatro comem tranquilamente).

Napolitana:
Meio sem graça, né? Normalmente esse sabor eu nem curto, mas só normalmente, porque aqui ele tem um ingrediente que é sensacional, o alho. Quem gosta tem que pedir essa pizza. Eles colocam, abaixo da camada de queijo, pequenas lascas de alho. Deixa um sabor suave na boca, sem aquela sensação pós almoço em que você fica arrotando alho. O tomate, bom, não tem. Pois é, eu achava que Napolitana tinha que vir com tomate, mas aqui eles inovaram (tudo bem, porque eu nem sou muito fã).

Bráz (o sabor)
Bráz:
Eu acho isso péssimo, colocar o nome do restaurante em homenagem a um sabor, mas cada um tem a estratégia de marketing que quer (ou que merece). Aqui encontramos fatias de abobrinha refogadas no alho e no azeite. Eu sou suspeito pra falar (adoro abobrinha), mas que combinação mais inusitada, um legume na pizza. O mais legal é que é uma delícia. Até então tinha uma ideia de que só mesmo calabresa, presunto, essas porcarias, iam bem numa pizza. Pois é, como disse, aqui é gourmet, e a abobrinha foi muito bem vinda.

Bom, não deu muito pano pra manga, mas consegui passar a mensagem que queria. O restaurante merece uma visita (constante), e é uma boa dica para aqueles domingos não terminarem com cara de gordura (e de Domingão do Faustão).

O Bráz veio de São Paulo, tem até em Campinas, e chegou não faz muito tempo ao Rio, onde eu moro. Você encontra ele na Barra da Tijuca e no Jardim Botânico. Em ambos existe serviço delivery.

Para mais informações acessem: www.brazpizzaria.com.br

Arrivederci!