quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Oui Oui (almoço)

Entradinha de 5
O restaurante de hoje é mais reservado, acho que poucos já ouviram falar: Oui Oui. Dos mesmos donos do Miam Miam (que ainda fará parte de um dos posts), este segue uma linha pouco tradicional. Começando pelo lugar, que passando rapidamente, pouco chama atenção. Parecendo uma casa residencial, sem letreiro e sem indicação, muitos nem ao menos se dão ao trabalho de olhar. 

Bom, lá dentro o ambiente é confortável e extremamente aconchegante. Com dois ambientes pequenos, a falta de barulheira é um convite à boa conversa. As porções servidas costumam ser bem pequenas (quase pra fazer a gente passar fome), o que na realidade é até bom, porque ninguém peca e sai muito cheio. Mas dessa vez eu fui no almoço (e vi um restaurante bem diferente). Com um cardápio bem simples, estilo executivo, as opções são poucas, mas interessantes.

Filet de tilápia com quinoa
Entrada:
De cara, já me conquistou: Entradinha de 5. São cinco "surpresas" criadas pelo chef. Não sei se vou estragar a surpresa, mas aqui eu comento tudo, então vou contar. Não era nada de mais: quatro "molhos" (sunomono, alho, sauer cream e tomate) e uma bebidinha de shitake. Parece até meio bobinho, mas estava muito bom. Vem também uma cestinha de torradinhas amanteigadas, que estavam no ponto. Definitivamente um belo começo.

Prato principal:

Filet de tilápia e quinoa com tomates, cebola roxa e azeitonas
Eu estava com uma vontade de peixe, e ele caiu muito bem. Crocante na superfície, e extremamente macio por dentro, como todo peixe deve ser. A quinoa (a qual não sou tão fã, mas respeito), até que funcionou bem no prato. Deu um sabor contraste, acompanhada dos tomates, das azeitos e da cebloba roxa. Definitivamente ficou com um gostinho de quero mais. Ao contrário do jantar (onde as porções são pequenas, como comentei lá em cima), aqui a quantidade satisfaz qualquer um (que não esteja faminto, óbvio).


Escalopes de filet
Escalopes de filet com batatas ao forno, pupunha na manteiga e saladinha de tomate
Novamente, maciez é a palavra-chave. Eu sei o quanto é difícil acertar no ponto da carne, então quando eu vejo coisas assim, faço questão de ressaltar. O palmito pupunha estava divino, cortado em tiras, assado. Posso dizer incluve que estava melhor do que o do CT Brasserie. As batatas, como sempre, são batatas, e estavam ali (deu pra notar que não sou muito fã). E claro, a saladinha de tomate também. Esse faz parte do típico prato básico, mas que tem lá seu diferencial. Vale à pena experimentar, ou pedir naqueles dias de pressa, com a certeza de uma boa refeição.

A sobremesa, bom, achei meio fraco (pelo menos no almoço). Acabei atravessando a rua e experimentando uma das maravilhas do Cake & Co., uma patisserie bem bonitinha que nunca tinha ouvido falar. As opções eram muitas, mas acabei optando pelo básico (e até que me dei bem): Rocambole de chocolate com baba de moça. Valeu demais, estava uma maravilha. Se você estiver por ali, vale uma visita. Aproveita e leva pra sua namorada(o), mãe, pai, irmã(o)...

Quem quiser conhecer, os dois ficam na rua Conde de Irajá, Botafogo, nos números 85 e 132 (respectivamente, na ordem de apresentação).

Para conhecer mais:
www.restaurantouioui.com.br
www.cakeco.com.br

See you later, alligator!

domingo, 26 de agosto de 2012

Bráz

Burrata
Pizza, um prato bem informal, né? Eu acho que ele é a cara do domingo, em casa, seja com a família ou com amigos. Mas tem aqueles dias que você tá a fim disso, e quer sair pra comer (e vamos combinar, Parmê não dá, né?). São nessas horas que surgem as casas mais sofisticadas, que enxergam as coisas com outros olhos. Você já não ouviu falar em crepe gourmet? Hum, acho que não, mas existe. Enfim, o Bráz é um restaurante mais sofisticado (e um pouco mais caro), de Pizza. Lá você vai encontrar muitas famílias, porque não tem mesmo como fugir disso, esse prato tem essa cara mesmo. Mas o ambiente é mais calmo, sem rodízio (é, naqueles dias de fome desvairada vamos ter que continuar indo na Parmê). Enfim, o target aqui é outro, servir uma pizza mais elaborada.

A maioria das pessoas, quando pede pizza, gosta de dividir o sabor (metade, metade). Aqui (pelo menos na filial da Barra da Tijuca) você pode escolher até três sabores por pizza. É um adianto, né? São tantas boas opções que a dúvida nos faz escolher todas. Vou comentar aqui alguns que comi.

Entrada:
Lascas de alho (conseguem ver?)
Olha só, tem até entrada aqui. Bom, eu aconselho a Burrata. É uma mussarela especial, amanteigada por dentro, que vem com alguns pãezinhos. É simples e bem gostoso. Dá pra abrir o apetite, e dá também pra mesa toda (quatro comem tranquilamente).

Napolitana:
Meio sem graça, né? Normalmente esse sabor eu nem curto, mas só normalmente, porque aqui ele tem um ingrediente que é sensacional, o alho. Quem gosta tem que pedir essa pizza. Eles colocam, abaixo da camada de queijo, pequenas lascas de alho. Deixa um sabor suave na boca, sem aquela sensação pós almoço em que você fica arrotando alho. O tomate, bom, não tem. Pois é, eu achava que Napolitana tinha que vir com tomate, mas aqui eles inovaram (tudo bem, porque eu nem sou muito fã).

Bráz (o sabor)
Bráz:
Eu acho isso péssimo, colocar o nome do restaurante em homenagem a um sabor, mas cada um tem a estratégia de marketing que quer (ou que merece). Aqui encontramos fatias de abobrinha refogadas no alho e no azeite. Eu sou suspeito pra falar (adoro abobrinha), mas que combinação mais inusitada, um legume na pizza. O mais legal é que é uma delícia. Até então tinha uma ideia de que só mesmo calabresa, presunto, essas porcarias, iam bem numa pizza. Pois é, como disse, aqui é gourmet, e a abobrinha foi muito bem vinda.

Bom, não deu muito pano pra manga, mas consegui passar a mensagem que queria. O restaurante merece uma visita (constante), e é uma boa dica para aqueles domingos não terminarem com cara de gordura (e de Domingão do Faustão).

O Bráz veio de São Paulo, tem até em Campinas, e chegou não faz muito tempo ao Rio, onde eu moro. Você encontra ele na Barra da Tijuca e no Jardim Botânico. Em ambos existe serviço delivery.

Para mais informações acessem: www.brazpizzaria.com.br

Arrivederci!

sábado, 25 de agosto de 2012

Refuge des Fondus (Paris, França)

Vinho branco na mamadeira
Hoje vou mandar uma bem diferente, internacional. Vem de Paris, e é top: Refuge des Fondus. Bom, já deu pra perceber que a casa serve fondue, mas o mais legal são as bebidas, servidas em mamadeira. Ok, você viu aquele programa do Bruno de Luca onde ele foi nesse lugar da mamadeira (pra quem não viu, esquece isso aqui), mas aquele era um bar (de temática infantil), aqui a história é outra (e bem mais legal). Há algum tempo, o governo francês estabeleceu um imposto em cima do vinho servido em taça (?), e como forma de protesto os donos de bares e restaurantes passaram a servir as bebidas em mamadeiras. Bom, o objetivo foi atingido com sucesso (não acredito que ainda seja cobrada tal taxa), mas alguns lugares aderiram à moda e ainda hoje servem vinhos dessa maneira (pelo menos como opção). É uma coisa muito maluca.

O ambiente também é super descontraído. Bem ao estilo informal (onde você vai até a cozinha para pendurar o casaco, luvas, gorro...), aqui tudo é bem diferente. As paredes são todas pixadas (até o aquecedor entrou nessa onda), e muitas delas tem notas de todos os lugares do mundo espalhadas. Encontrei até uma com a assinatura da minha tia (acredita?). Não tem como não ficar relaxado, mesmo. Os próprios funcionários são bem camaradas (o que foge muito ao mal humor típico francês). Só por isso já valeu a ida.
A decoração faz toda a diferença
Comida? Ah sim, temos que ver essa parte, tinha me esquecido.

Como disse anteriormente, lá é fondue, então se você não curte (tem alguém?), não vá. Eles possuem uma entradinha, com azeitona, salaminho, pastinhas. Tudo muito bom, mas bem normal (fazemos em casa, normalmente).

Eles então perguntam se você vai querer carne ou queijo (mas acho que pode ser os dois), e logo já trazem as panelas. São três molhos muito bons (não me lembro quais), mas assim como a entrada, o sabor é normal. Até porque, vamos combinar, não tem como ser diferente de qualquer outra parte do planeta (é você que cozinha a carne). Não coloquei foto porque é bem comum, panelas e carne crua.

A sobremesa, bom, é fondue também (surpresa). Eu não comi, porque estava muito satisfeito e já era tarde da noite. Ah, ele fica num lugar não muito movimentado, bom, deixa eu terminar de falar da comida e já conto sobre a localização. Acho que você pode escolher chocolate pra sobremesa, e vem fruta (como de costume), mas vou ficar devendo a resposta exata.

Ok, vamos falar sobre a localização. Quem conhece a cidade luz sabe que o norte é quase como a cidade proibida (tá, nem tanto, mas conhecida por ser perigosa). O restaurante é mais ao norte, mas não tem problema algum. Acho que esse novo presidente está investindo pesado em segurança pública (não que o Sarkozy não investisse). Enfim, eu fui já era tarde da noite e não aconteceu nada. Tem só que ficar atento (esses briefings que toda mãe dá antes do filho sair de casa).

Faixada do restaurante (sou eu)
Se for de metrô (o que eu aconselho), você descerá na estação Abbesses, que não dá em frente ao lugar, mas bem próximo. A rua é 3 Frères (três irmãos, traduzindo), número 17. Você vai subir a tal rua achando que está no lugar errado, mas é isso mesmo. Ele fica bem espremido, num lugar meio estranho (pelo menos para se ter um restaurante). Essa é uma dica valiosa, então cuide com carinho. De verdade, não é tão comum, apesar de viver cheio (e apesar, novamente, de estar vazio quando eu fui). Ele vai fazer você se sentir um francês local, fácil.

Essa viagem eu fiz no começo do ano, e fiz uma pesquisa, ainda no Brasil, sobre lugares legais. Então esse foi apenas um dos restaurantes franceses (de verdade) que vou escrever. Se planeja viajar pra lá, não deixe de visitar esse e os próximos.

Très bien!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CT Brasserie

Novamente CT, mas dessa vez outro: Brasserie. Eu achava que Brasserie era padaria em francês (ouvi dos intelectuais de botequim), mas fui me certificar no Deus Google, e não é nada disso. Brasserie é um tipo de restaurante de ambiente descontraído, mas requintado (espírito bon vivant). E é exatamente o que você encontra em mais essa maravilha, comandada pelo chef Didie Labbé (que vem fazendo um belo trabalho).

Como o restaurante fica num shopping, não tem problema sentar do lado de fora, mas vale à pena tentar uma mesa lá dentro. Por quê? A cozinha é aberta, o que acaba sendo um show à parte ('incluso no preço do prato'). Mas caso seja barrado pela lotação interna, a vista da varanda também não é tão ruim assim (Armani e Daslu são alguns vizinhos interessantes).

Chega de papo furado, vamos conhecer um pouco mais desse cardápio?

Linguado crocante com purê de baroa
Bom, se você for almoçar, há um cardápio especial com algumas opcões bacanas de preço.

Entrada:
É de lei pedir um appetizer, mas muita gente prefere cair de boca logo nos pratos principais (livre arbítrio é fogo). No Brasserie as sugestões são levemente diferentes do Boucherie, então não tenho muito o que comentar (até porque também não tive tempo de experimentar tantas assim). Minha dica vai para o Carpaccio de Shitake (sem foto). Pra quem curte um cogumelo, certamente será uma boa. O azeite trufado dá um toque final especial.

Prato principal:
Aqui eu começo a ser chato. Fico o maior tempão pra decidir (tem peixe, massa, carne - por isso prefiro um lugar que já escolhe por mim). Enfim, consegui escolher, e vou te contar, fui feliz em ambas as minhas decisões, e vou te mostrar quais são, agora.

Linguado crocante com purê de baroa -
Você curte uma batata baroa? Eu adoro, sério mesmo, pra caramba. Quando bati o olho nesse acompanhamento tinha certeza que era o prato que ia escolher (mesmo zapeando pelo cardápio por 5 horas). Ok, mas o que importa aqui é o peixe, Linguado. Não é o melhor amigo da Pequena Sereia, ainda bem, porque foi bom de comer. Além de suculento (e olha que eu sou chato pra peixe), ele estava de desmanchar na boca. O crocante dá a consistência que (não) falta. E a baroa, que pra mim teria destaque, acabou mantendo seu lugar de coadjuvante, mas muito bem representado. Tem uma banana caramelizada também, bem legal (não sei qual a mania do Claude com essas bananas, vou descobrir). Enfim, prato mais que aprovado!
Carne com palmito pupunha e espinafre

Carne com palmito pupunha e espinafre -
Por quê 'carne'? É, como diria a moderna Mallu Magalhães, 'eu to ficando velho, eu to ficando louco'. Não me lembro que carne é essa, mesmo. Talvez seja chorizo, porque eu sempre peço ele com chimichurri (e esse molho da foto tá com cara de ser ele), mas não vou arriscar. De qualquer maneira, seja lá qual for o seu, será uma boa. O que me chamou atenção aqui foram os acompanhamentos. Palmito pupunha assado, perfeito. Diferente de um episódio do Que Marravilha!, onde o Claude queimou o dito cujo (pelo menos a primeira camada), este aqui estava no ponto. Se tem uma coisa que me deixa irritado, isso é palmito duro. É ruim demais. As mãos do Didie fizeram mágica no preparo deste, pois estava macio e saboroso. Por fim, o espinafre. Muita gente vai olhar (ler) de cara feia, porque existe realmente um preconceito em torno desse legume, mas não comigo. Eu me amarro (talvez porque eu seja fã do Popeye). Acho que se as mães preparassem um espinafre desses pros filhos, muitos mudariam de ideia quanto aos alimentos saudáveis (se bem que rolou uma manteiga safada aqui). Em todo o caso, estavam divinos, tanto a carne (mesmo sendo de paradeiro desconhecido) quanto os acompanhamentos.

Rabanada com doce de leite
Sobremesa:
Oba, minha parte favorita! Mantendo a mesma lista do Boucherie, e adicionando algo(s) mais, aqui está o que é hors concours: a Rabanada. Sério? Seríssimo! Feita na hora, e com doce de leite à parte, ela não vai te fazer lembrar do Natal. Segundo a foto, rola um sorvete também (que deve ser de tapioca, mas não me lembro - memória?).

O CT Brasserie fica no shopping Fashion Mall, em São Conrado.

Para mais informações acesse: www.ctbrasserie.com.br

Glossário -
Para quem ficou em dúvida da palavra hors concours, ela é bastante utilizada na língua portuguesa (pelo menos por nós, brasileiros). Ela quer dizer 'sem competição', ou seja, não tem nada melhor que a rabanada.

Ps.: Não se esqueçam de pedir um vinho. Não vou indicar pois ainda não me considero um bom sommelier.

Bon appétit, amigos!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Sushi Leblon

Tartare de salmão
Novamente ao Leblon, parece até novela do Manoel Carlos. Hoje vamos conhecer um pouco mais do japonês mais charmoso (e lotado) da cidade, o Sushi Leblon. É quase impossível não pegar fila, só chegando bem cedo (coisa rara na noite carioca). Em dias de muito movimento (ou seja, quase sempre) é mais de uma hora e meia em pé. Mas como eu já disse aqui, quando vale à pena, vale mesmo. Redundâncias à parte, não é a toa que a casa costuma vencer o prêmio de melhor comida japonesa da cidade todos os anos, e mantém o título de ambiente mais cool, mesmo estando há mais de 20 anos por ali. Só torça para não cair na varandinha. Apesar deles se vangloriarem dela, é muito sem graça.

Como ouvi uma vez, lá não é lugar pra tirar a barriga da miséria. Pra início de conversa (e fato que desanima muitos), não tem rodízio. Em compensação, os pratos por ali são únicos, mesmo.

Vou mostrar para vocês algumas das maravilhas que eu já comi por lá (as que lembrei de fotografar da última vez, rs):

Tartare de salmão -

Patas de caranguejo empanadas
Bom, ele se encaixa no quesito Entrada, mas no japa não tem muito essa rigidez de etapas (a não ser o sunomono, que por sinal é espetacular). De qualquer maneira, eu recomendo comer o tartare logo no começo, podendo ser ele de salmão (foto) ou atum. Atenção para o arenque em cima (as bolinhas vermelhas, ovas). Como o salmão é bem temperado (digo, bem apimentado), elas acabam quebrando um pouco do picante, deixando um suave sabor na boca. É uma combinação bem legal.

Patas de caranguejo empanadas -
Outro prato rotulado como Entrada, mas que é bem-vindo a qualquer momento. Não faz parte de um menu japonês (se é que eu posso falar isso), mas é bom demais. A massa de arroz bifum dá um crocante especial às patinhas. Elas vêm com um molho sensacional, mas não me lembro qual (falha no engano). Vale experimentar, sem sombra de dúvidas.

Salmão gravlax com caviar -

Salmão gravlax com caviar (acima)
e ovas de arenque no salmão (abaixo)
Caviar? É, tem isso lá também. Eu acho que nunca tinha comido, pelo menos não como se come na alta sociedade (pastinha), e lá ele vem em cima do salmão (como um sushi). O gosto, bom, sabe o Big Mac? É, o famoso sanduíche do Mc Donald's. Pois bem, esse sushizinho tem um gosto de fast food, que eu vou te contar. Não curti muito, mas até que faz um certo sucesso. Acho que vale à pena experimentar, só pra dizer que comeu.

Ovas de arenque -
Olha as ovas aí de novo. Dessa vez elas estão enroladas num sashimi de salmão. É muito bom, uma maneira diferente de comer o que é comum. Elas explodem na boca (e não se preocupe, não tem gosto de nada).

Spicy Tuna -
Outro prato especial da casa, mas que não faz a minha cabeça. Assim como o tartare, esse aqui é bem picante, mesmo. Por isso não curto muito, apesar de ser fã de uma pimentinha. Mas não acho que pimenta combine muito com peixe cru (vai de cada um).

Os pratos comuns (sashimi, sushi, hot philadelphia) são excelentes e devem ser pedidos, afinal de contas, o que é um japa sem isso? Nada! O yakisoba também é muito bom (o macarrão tem alguma coisa de diferente).

O Sushi Leblon fica na rua Dias Ferreira, esquina com a rua Rainha Guilhermina.

Eles possuem serviço delivery.

Para mais informações acessem: www.sushileblon.com

Aproveitem e, como diria Ross Geller: Unagi!

sábado, 11 de agosto de 2012

CT Boucherie

Decoração até sob o prato
Para começar o blog resolvi escrever sobre o meu restaurante favorito: CT Boucherie. Quem fala francês (o que não é o meu caso) já percebeu a especialidade da casa, mas para aqueles que não captaram ainda: Boucherie quer dizer Açougue. Pois é, o negócio aqui são as carnes, e que carnes. 
Antes de saborearmos, vamos a uma pequena aulinha de história sobre o lugar.
Quem é que não conhece o Claude Troisgros? Não conhece? Dá uma zapeada pelo canal GNT e procura pelo programa Que Marravilha!. Bom, o boucherie em questão leva as iniciais desse grande chef, CT, mas quem toca a casa mesmo são seus filhos, Thomas e Carolina Troisgros.

Por e-mail, os dois falaram um pouco da experiência que foi iniciar este projeto:
- Sou apaixonado por carnes, acho que está no sangue. Meu avô Pierre, antes de se tornar cozinheiro era açougueiro, e meu pai já vinha amadurecendo a ideia de ter uma casa de carnes. Fui a campo com ele para escolher os melhores cortes e fornecedores. Foram uns seis meses nessa jornada. O menu foi criado pelo meu pai, que desde o início buscava um caminho diferente das tradicionais churrascarias cariocas, diz Thomas.

Com um cardápio simples, é possível se dar bem seja lá qual for a sua escolha.

Mille feuille de palmito e tartare de salmão
Como em todos os bons restaurantes do Rio, a fila é grande, mas vale encarar. A decoração interna é bem interessante, começando pelo jogo americano que colocam à sua frente. Nada mais é do que o rascunho do desenho de um boi, explicando a localização exata de cada corte bovino (bem educativo). Os garçons usam um figurino ao estilo francês (tem até boina), e o ambiente acolhedor faz com que a gente se sinta em casa (ou melhor, na França).
- Foi tudo muito bem pensado, para que pudéssemos desenvolver a comunicação visual da casa de uma maneira única, comenta Carolina.

Já arranjou uma mesa? Então vamos começar nossa viagem:

Entrada:
Como tira-gosto são 15 opções, que de maneira criativa usam e abusam de ingredientes pouco convencionais. Destaque para o Carpaccio de melancia Larica Total. Ótima combinação, além de um nome bem divertido.
Bife de chorizo superior

Prato principal:
Hora de iniciar os trabalhos. São 11 tipos de grelhados, bem diferentes uns dos outros, acompanhados de um molho a sua escolha (são sete). A Bisteca Fiorentina ganha estrela dourada pelo tamanho (900grs!!!) e pelo preço (R$188,00). Mas como tudo que é caro, têm lá suas vantagens. Essa é a única carne que vem com todos os molhos. É ou não é motivo de alegria? A casa sugere que a Bisteca seja para duas pessoas, e eu também. Mas se você não estiver com alguém disposto a optar por ela, e também não for tão faminto assim, tente o Bife de chorizo, que é de uma maciez incrível (seja lá qual for o seu ponto de preferência).

Carne na mesa, é dada a largada para o rodízio de acompanhamentos. É cada guarnição mais saborosa que a outra. Elas vão desde o requintado Ratatouille até o popular arroz maluco, cada um com seu devido sabor destacado. É possível participar apenas do rodízio, sem carne (tem maluco pra tudo).
Petit gateau com tapioca

Sobremesa:
Você finalizou seu prato, está mais que satisfeito, mas acha que ainda cabe mais um docinho? Então não perca seu tempo, já vai pensando na academia do dia seguinte (sim, porque depois dessa refeição você vai direto pra cama dormir). Novamente, de maneira simples, são apenas sete pratos de sobremesa (fora os picolés Diletto), então não tem como errar. Se está indo pela primeira vez, e a primeira vez, como dizem, é sempre mais gostoso, minha sugestão é o Petit gateau de doce de leite com sorvete de tapioca. Uma mistura de sabores inesquecível, como toda a primeira vez deve ser (ou segunda, terceira, quarta...).

Bom, O CT Boucherie fica na rua Dias Ferreira, a mais badalada do Leblon, zona sul carioca. Se não souber onde é, procure no Google Maps, rs.

Para mais informações acessem: www.ctboucherie.com.br

Espero que tenham curtido tanto quanto eu, não pensei que seria tão divertido escrever um blog. A lista tá enorme, temos muito ainda a explorar.

Até mais, chef.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Você vai saber onde comer!

Quem nunca se perguntou "onde eu posso comer, hoje?". Pois é, eu me perguntava bastante isso, até que resolvi criar uma lista de restaurantes, alguns que eu já manjava, outros que queria conhecer (sempre com a ajuda do glorioso Comer e Beber, revista Veja), e estabeleci a meta de riscar todos, um a um. Levei a missão à sério, coloquei meu bolso à disposição do meu estômago e parti rumo ao mundo da culinária. Pois bem, como toda missão que se preze, ela tem seus altos e baixos. Hoje ela está em baixa. Por isso, deixo claro que a partir de agora a minha, a sua, a nossa superlista volta à ativa. Vou usar este blog para falar sobre os restaurantes que mais me chamaram atenção, mais me decepcionaram e, é claro, os que acabaram de sair do forno.

Quem vai comer e escrever?
Me chamo Rodrigo, tenho 21 anos, formado em Jornalismo pela PUC-Rio. A comida já faz parte do meu corpo. Adquiri uma pochete discreta que inibi meu abdômen definido por baixo de uma espessa camada de gordura. Aproveito e deixo aqui uma dica: pratiquem exercícios físicos regularmente. Se você quer comer, tem que malhar. Imagine só, quanto mais malhação você fizer, mais vai poder comer. Falando sério, é preciso se exercitar, sim, até porque o corpo tem que ficar maneiro, é ou não é?
Voltando à minha apresentação, venho de uma família Árabe, bem puxada numa boa refeição. Por isso, sempre estive em contato com ingredientes diferentes, exóticos, e com o tempo fui sofisticando meu paladar (eu acho, já que sou fã No. 1 do miojo). E tem mais, eu odiava comer quando era moleque. Entre os sete e nove anos de idade parecia mais um africano raquítico (sem preconceitos).

Então beleza, está oficialmente aberta a temporada gastronômica de restaurantes 2012 (agora 2013). Sejam bem-vindos, peguem seus garfos e ATAQUEM.